O livro em epígrafe, cujo autor é Molière, é uma peça teatral de comédia inteligente e muito trabalhosa. Admiro o talento deste autor não ó nesse livro, como em todas as suas comédias (no estilo) dell'art! Eu tive a honra de ter encenado essa peça, cujo diretor foi meu querido Marcyo Luz, e em que a protagonizei no ano de 2007 no teatro Lala Schneider, aqui em Curitiba! Foi o personagem mais lindo que já pude vivenciar, o mais singelo, delicado, exagerado, romântico, etc. Seu nome era Mariana, e tenho até hoje a peça aqui em minha gaveta guardada como uma boa recordação e às vezes a pego para relembrar... Foi a única peça que fiz que não tenho fotos em cena, apenas no camarim =/ Mas lembro muito bem de tudo! Vale a pena ler essa história fantástica, essa comédia tão elaborada, com milhares de personagens engraçadíssimos pelo simples fato de serem, sem forçar absolutamente nada. São situações que poderiam acontecer no dia-a-dia de qualquer pessoa comum, mas super exageradas! Nesta história as cenas acontecem ao mesmo tempo, uma entrelaçada com a outra em situações extremamente embaraçosas. Apaixonante de se ler e de se viver, a quem puder ter a oportunidade de encená-la.
Obs.: A quem leu o livro "O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna, não é mera coincidência, com certeza. Pois o livro de Molière foi escrito no século XVII, e de Ariano foi em 1957. Preciso repetir? ODEIO imitações. E O Santo e a Porca é imitação de O Avarento. E o pior: a obra do Ariano Suassuna é conhecido como um clássico da literatura brasileira e ainda sempre é cobrada nos vestibulares, que triste.
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