quarta-feira, 5 de junho de 2013

Louca Esperança

Boa noite!

Dizem que a esperança é a última que morre, né?

"Olho na porta um nada na esperança de te ver chegar como antigamente... Vejo apenas a esperança rir de mim dizendo-me não valer a pena tudo o que faço por algo que não existe...(...)" (By me, não posto completo o poema porque ainda não tô preparada, acho. Isso se já não postei e esqueci '-')

É fróids, meu amigo, todos temos deslizes e hoje vim aqui pra falar de um meu:

Esperança.
Esperança é algo que não se tem quando se aprende a viver no mundo cruel e gélido que realmente é. Mas é algo que nasceu comigo. A esperança e o otimismo. Do quê? E por quê?
Talvez seja esperança de ser mais maleável e mais impressionável para me dar melhor com o mundo. Talvez seja esperança de ser mais conversável, mais apaixonável, who knows?
Acontece que tudo o que vai, volta.
E, meu amigo, volta mesmo.
O sentimento de frieza, apatia, descaso, de repente se transforma em desespero, preocupação, raiva, possessividade, teimosia. E tudo isso é horrível. Faz com que eu me sinta a pior pessoa do mundo.
"Eu sou a pior pessoa do mundo."

Me lembrei desse poema:

"CONTO DE FADAS
Não quero abrir essa cortina fétida da vida e perceber com certeza a podridão nas pessoas deste mundo.
Não quero crescer e ver que o mundo não é como eu queria que fosse. Alguém me salva desse mal?
Queria entender minha existência nesse mundo. Sinto-me tão diferente, tão absorta...
Não quero acreditar que ninguém pode me salvar. Isso dói. Essa dor pungente me sufoca, faz-me delirar.
Mas no fim tem de ser uma coisa boa, pois faz com que eu me sinta. Faz-me sentir viva.
Vida. Já não sei mais se é uma coisa boa."

(01.11.12)

Tá bom, acho que meu sonho pessoal é não ser tão fria assim.
Por que criei esse casco tão rígido assim em volta dos meus sentimentos?
Ah, lembrei!
É... É a vida ensinando a viver. Porque isso sim faz um sentido danado!

Quero gritar pro mundo meus sentimentos, porque:

"O que você dá é seu para sempre e o que você guarda está perdido para sempre".

Pára mundo, que eu quero descer.