segunda-feira, 25 de junho de 2012

Boa semana =)


Qual é o dia mais belo?
Hoje.
Qual é a coisa mais fácil?
Equivocar-se.
Qual é o maior obstáculo?
O medo.
Qual é o maior erro?
Abandonar-se.
Qual é a raiz de todos os males?
O egoísmo.
Qual é a distração mais bela?
O trabalho.
Qual é a pior derrota?
O desânimo.
Quais são os melhores professores?
As crianças.
Qual é a primeira necessidade?
Comunicar-se.
O que nos faz mais feliz?
Ser útil aos demais.
Qual é o maior mistério?
A morte.
Qual é o pior defeito?
O mau humor.
Qual é a pessoa mais perigosa?
A mentirosa.
Qual é o pior sentimento?
O rancor.
Qual é o presente mais belo?
O perdão.
O que é mais imprescindível?
O lar.
Qual é a rota mais rápida?
O caminho reto.
Qual é a melhor sensação?
A paz interior.
Qual é o abrigo mais eficaz?
O otimismo.
Qual é a maior satisfação?
O dever cumprido.
Qual é a força mais potente do mundo?
A fé.
Quais são as pessoas mais necessárias?
Os pais.
Qual é a coisa mais bela de todas?
O amor.


Tenham uma ótima semana =)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

FILME - A Liberdade É Azul



Julie era uma famosa modelo casada com um músico famoso, e tinham uma filha. Logo no começo do filme acontece um inesperado acidente de carro gravíssimo, em que ela perde o marido e a filha. Após esse incidente em sua vida, Julie põe à venda tudo o que tinha: móveis e sua mansão, ficando apenas com o valor em dinheiro depositado em sua conta para começar uma nova vida, com ordem ao seu advogado para que ninguém saiba onde ela se encontra. Leva também consigo um único item peculiarmente especial para ela – uma lâmpada com mobile da cor azul.

Comprou um apartamento e mobília nova, e começou uma nova vida de forma fria, dura e seca, sem sentimento, sem emoções, sem lembranças, completamente vazia. Essas características podem ser observadas em algumas cenas, das quais uma é quando uma senhora muito idosa sem ter muitas condições físicas anda vagarosamente até a lixeira para jogar uma garrafa no lixo. Sendo a lixeira muito alta e a senhora muito baixa, ela teve dificuldades, e Julie apenas olhou sem fazer menção em ajuda-la. Outra cena em que pode ser observada sua frieza é quando joga fora a última música que seu marido fez para uma orquestra, sem demonstrar nenhuma emoção, sem pensar em ter uma última lembrança de seu marido.

Assim seguiu sendo fria e mostrando que nada era importante. Até o momento em que um rapaz, que presenciou o acidente e foi ajudar, entrou em contato com Julie para devolver sua corrente que caiu ao lado do carro (corrente esta que Julie deu a ele, mais uma vez mostrando que não queria lembranças, buscando a fuga sentimental). Quando o rapaz cita o que o seu marido falou antes de morrer, Julie dá risada mostrando pela primeira vez algum sentimento, um sentimento bom, uma lembrança boa de seu marido, fazendo com que, após esse encontro, Julie mudasse sua forma de agir.

A primeira coisa que faz, é mostrar que se importa com um suposto mendigo, sendo caridosa e perguntando se este está bem. Tempos depois, descobre que ele toca flauta, para conseguir dinheiro de quem passa na rua, e toca a música que seu marido compôs.

O próximo sentimento que ressurge em Julie é o medo, no momento em que se depara com alguns ratinhos filhotes junto com a ratazana no quarto de depósitos. O pavor que é demonstrado em Julie juntamente com o medo a impede de fazer qualquer coisa contra os ratos, passando a dormir com o barulho deles (antes de pedir o gato do vizinho emprestado para não ter que resolver com suas próprias mãos). Para entender o motivo pelo qual sente esse medo, Julie busca falar com sua mãe, que está em um asilo, mas esta não tem o discernimento de saber com quem está falando, ora se referindo a Julie como se fosse sua irmã.


Para Julie, nada mais é importante e não há motivo para se viver, visto que perdeu as duas pessoas que mais amava no mundo. Sempre que está deprimida em casa, olha o mobile azul. Azul é a cor da liberdade, daí o nome do filme, e ela aparece de uma forma bem marcante por diversas vezes em que Julie está na piscina, formando fotografias perfeitas, juntamente com um fundo musical que vinha de sua inspiração sem querer e até contra sua vontade. É através da música que ela se comunica com o mundo, é a música seu meio de expressar emoções eternas (a dor de viver e, ao mesmo tempo, o amor à vida) e é ouvindo-a dentro de si que ela se sentia livre (não no começo, mas vai percebendo isso gradualmente). A música, enfim, tornou-se sua força de viver (mas ela não tinha nenhum controle sobre a inspiração musical e essa é a parte mágica e hiper filosófica no filme: devemos buscar, de todo coração, nossa missão na vida, nossa vocação; se for uma busca sincera, receberemos esse dom, mas jamais teremos controle sobre ele, a inspiração é algo incontrolável justamente por ser um “dom”.

A cor azul normalmente também é associada à tristeza na Europa e nos EUA, faz com que as pessoas se sintam deprimidas e infelizes. No caso de Julie, ela observa muito o mobile azul e quando o faz, vem o sentimento de tristeza que a faz chorar e se recordar de sua família (como o “mendigo” até citou para ela: “às vezes, é preciso agarrar-se a algo”, que neste caso é o mobile). Mesmo assim, ela busca a liberdade tentando se desfazer de seu passado.

Tudo muda quando Julie descobre que seu marido tinha uma amante chamada Sandrine.

Após a descoberta, decide ajudar um amigo de seu marido (Olivier) a terminar sua última música, visto que havia uma cópia da que ela jogou fora, pois antes não queria essa lembrança. Procura também seu advogado para que não venda mais sua antiga mansão, pois após conhecer a amante de seu marido e ver que ela está grávida também dele, Julie doa a mansão à Sandrine.

Ao final do filme, Julie termina a música de seu marido e avisa seu amigo Olivier que irá encontra-lo. A última cena que vemos é Julie sentada chorando, o que demonstra que apesar de tudo o que aconteceu, de todo o tempo que passou, ela ainda sente muita dor em lembrar-se de seu marido e filha, e apenas o tempo irá curá-la.